Este artigo objetiva realizar uma revisão narrativa sobre a temática da branquitude, de modo a verificar suas definições presentes na literatura, assim como as maneiras como ela se expressa no cotidiano. As produções foram organizadas em um quadro segundo autor e data, discutindo os diferentes aspectos da raça, na realidade brasileira, em diferentes regiões e também da realidade de outros países. Os dados obtidos indicam que a branquitude, em suas diversas representações, configura-se um agente central na manutenção do racismo. Confirmaram-se (...) os problemas da não racialização e os prejuízos centenários dessa relação de poder. É um panorama diverso e complexo, que compreende pessoas com ou sem consciência de si, com variados níveis de privilégios, expressos territorialmente de maneira diferente. (shrink)

Se verdade e política emergem, inicialmente, na obra de Hannah Arendt, como lados antagônicos em uma oposição aparentemente irresolúvel – oposição marcada, originariamente, pelo conflito entre a verdade do filósofo e as opiniões dos cidadãos –, em seu ensaio Verdade e política, publicado pela primeira vez em 1967, a autora parece colocar em novos termos a relação entre ambas, pensando-a, afinal, a partir de uma outra perspectiva. Considerando este contexto, o objetivo deste artigo é examinar a relação que Arendt parece (...) estabelecer entre a verdade, como o lugar da memória, e o mundo, buscando compreender, assim, a relevância e a possível “função” desempenhada pela verdade factual no que diz respeito à política. (shrink)

Flow is a gratifying state of deep involvement and absorption that individuals report when facing a challenging activity and they perceive adequate abilities to cope with it. The flow concept was introduced by Csikszentmihalyi in 1975, and interest in flow research is growing. However, to our best knowledge, no scoping review exists that takes a systematic look at studies on flow which were published between the years 2000 and 2016. Overall, 252 studies have been included in this review. Our review (...) provides a framework to cluster flow research, gives a systematic overview about existing studies and their findings, and provides an overview about implications for future research. The provided framework consists of three levels of flow research. In the first “Individual” level are the categories for personality, motivation, physiology, emotion, cognition, and behavior. The second “Contextual” level contains the categories for contextual and interindividual factors and the third “Cultural” level contains cultural factors that relate to flow. Using our framework, we systematically present the findings for each category. While flow research has made progress in understanding flow, in the future, more experimental and longitudinal studies are needed to gain deeper insights into the causal structure of flow and its antecedents and consequences. (shrink)

This article has as its theme the democracy as fundamentalism, or the democratic fundamentalism. Its main objective is the recognition that the thinking about democracy can itself be fundamentalist, implying that not only religious fundamentalisms are a threat to contemporary democracy. Its method and object are the interpretation of texts by two contemporary philosophers who do not usually talk to each other, the Italian Gianni Vattimo and the French Jean-Luc Nancy. The essay's thesis is the affirmation of democratic thinking as (...) a form of fundamentalism, insofar as it fulfills certain conditions established by the two thinkers analyzed. These conditions are, in the language of the aforementioned philosophers, the framing of democracy under the so-called strong thought, or its subsumption to a metaphysical way of thought, so that it becomes incapable of self-criticism and its necessary reinvention. Thus, it is expected to contribute to the construction of a self-critical vision of democracy through dialogue with aspects of thought little known of important philosophers and also through the dialogue between philosophy and theology as emancipatory ways of knowing. (shrink)

Con base en la hipótesis de que las leyes son fuentes de legitimación de las relaciones de dominación existentes en las sociedades capitalistas, aunque contradictorias, y que en este contexto, el abogado como especialista en el manejo de la ley, tiene una mayor importancia, en este artículo analizo los discurso políticos y legales de los abogados que han actuado y/o actuan en la asesoría jurídica de la entidad oficial que representa a empleadores rurales en el Brasil, denominada “Confederação de Agricultura (...) e Pecuária do Brasil” (CNA). En particular, examinaré la retórica y los argumentos de sus principales demandas (laborales y fundiárias) en la coyuntura de la globalización neoliberal, que tuvo inicios a media-dos de 1980. (shrink)

La investigación realizada consistió en un estudio llevado a cabo en la población de las Regiones de Bío Bío y Valparaíso, con intención de conocer la actitud que tienen frente a la donación de órganos. En Chile la tasa de donaciones en muy baja, y nos gustaría conocer la motivación que lleva ante la negativa a donar los órganos, o tratar de conocer cuáles son las circunstancias que llevan a que Chile se encuentre con esta baja tasa de donantes de (...) órganos. Los resultados obtenidos, mostraron que ambas regiones tienen una actitud positiva ante la donación de órganos, pero ésta baja cuando se pide donar sus propios órganos, y baja aún más, cuando se les pide donar los órganos de sus familiares. En este estudio analizamos variables sociopersonales, variables de interacción social, creencias religiosas, etc. Consideramos que este estudio es de gran relevancia para la sociedad, puesto que es una forma de conocer la opinión de la población, y pueda realizarse una implementación donde sea posible, con la finalidad de incrementar la tasa de donantes y con ello, aumentar la tasa de trasplantes realizados, de tal forma que estaríamos regalando vida a más personas. (shrink)

O presente artigo tem por finalidade demonstrar que, apesar de não estar expresso no rol das cláusulas pétreas, o macroprincípio da fraternidade jurídica não é passível de ser suprimido do texto constitucional. Ainda que não esteja presente expressamente na parte dogmática da Constituição Federal de 1988, a fraternidade se apresenta de forma implícita em diversos dispositivos normativos fundamentais e expressamente no preâmbulo, trecho inaugural da Lei Fundamental. Desse modo, a pesquisa que ora se apresenta parte do seguinte questionamento: O princípio (...) jurídico da fraternidade pode ser considerado uma cláusula pétrea constitucional? Decisões judiciais recentes e estudos doutrinários contemporâneos no campo das ciências jurídicas evidenciam que, além de estar presente na parte introdutória da Constituição brasileira, também se encontra consubstanciada em diversos dispositivos fundamentais do corpo normativo constitucional. Pretende-se aqui identificar como o princípio da fraternidade jurídica se entrelaça com outros princípios fundamentais presentes no texto dogmático da Constituição da República. A metodologia aplicada a esta pesquisa é qualitativa e bibliográfica ao buscar fontes na doutrina jurídica relacionadas com a fraternidade e os direitos humanos fundamentais. (shrink)

A Idade Média foi cenário de manifestações variadas do conhecimento produzidas por letrados judeus, especialmente no campo da filosofia. O intervalo temporal predominante, os séculos XI, XII, XIII e XIV, coincide com a consolidação de uma tradição filosófica aristotélica sobre a base da língua e da cultura árabe. Uma tal riqueza em termos de produção do saber é, também, atestada por reconhecidos estudiosos de língua, cultura, religião, filosofia e história judaicas. Há um importante processo de encontro e desencontro, interação e (...) sobreposição entre as culturas árabe, judaica e cristã na Idade Média – seu estudo ilumina nossa compreensão de indivíduos e de suas obras, para além de si mesmos. (shrink)

Procurou-se, e esse foi o objetivo essencial, que este volume fosse marcado pelo discurso questionador e crítico de historiadores, de filósofos, de especialistas da ciência política, das ideias, do direito, da economia, da educação, da comunicação, da informação, das ciências, das artes. Surgiram assim interpretações, quadros, configurações e reconfigurações, ângulos de análise diversificados que fomentarão, por certo, uma reflexão viva dos leitores. É fundamental — continua a sê-lo — repensar e questionar campos temáticos à luz das análises teóricas e (...) concetuais, mas também dos processos, das dinâmicas, das relações, das potencialidades explicativas da nossa contemporaneidade. É assim que se entende este livro, com muitas contribuições, que vêm propiciar e enriquecer a reflexão sobre Outros Combates pela História. Combates pela História é, como se sabe, o título de um livro famoso de Lucien Febvre dos anos cinquenta. Através de uma recomposição, de novo se deu importância a todas as modalidades da História, mantendo, todavia, o sentido do rigor que era algo perseguido nos «combates pela História». Quer-se, pois, analisar o sentido da História, nas suas várias áreas. Contudo, ao propor-se este tema, não se desejou que os autores apresentassem tanto as suas investigações nas suas áreas próprias — embora elas estivessem subentendidas e devessem ser expressas —, mas que refletissem sobre o seu sentido no âmbito da História entendida como Ciência Social e Humana. Para tal, desejou-se que discutissem o objeto e o método da História das diversas áreas, equacionando os seus vários problemas. Foi isso que também sucedeu — estamos disso convencidos. Mas será o leitor, melhor do que ninguém, a ajuizá-lo. (shrink)

O estudo da iconografia do livro impresso em Portugal entre os séculos XV e XVIII não prescinde do levantamento, tão extenso quanto possível, de marcas de água e contramarcas identificadoras do papel em que as obras foram estampadas. Este levantamento sistemático é tanto mais indispensável quanto são raros e avulsos os estudos portugueses neste campo da investigação histórica. O conjunto de marcas a reunir, algumas centenas de unidades, permitirá uma visão cronológica e panorâmica dos motivos iconográficos das filigranas utilizadas na (...) produção do papel das obras impressas no nosso país, revelando a sua origem e contribuindo para a investigação no âmbito histórico, artístico e económico. (shrink)

RESUMO O artigo reflete sobre a pesquisa em andamento da autora, na linha de processos educacionais em artes cênicas, investigada pela via do Teatro em Comunidades, eixo específico abraçado pelo campo da Pedagogia do Teatro e fundamentado pela obra dos mestres contemporâneos Bertolt Brecht, Augusto Boal e Paulo Freire. O ponto de tensão desta discussão é o questionamento acerca da possibilidade de investigar a prática do Teatro em Comunidades como capaz de contribuir para construção de uma sistematização de procedimentos pedagógicos (...) teatrais em Educação Não Formal dirigida à formação de artistas e educadores, analisando de maneira crítico-reflexiva os resultados do estudo teórico-prático com enfoque em duas noções-chave: o gestus social e a dialogicidade. O estudo está sendo desenvolvido com jovens, professores e artistas da comunidade sede do município de Seabra, Bahia. Ao tecer considerações sobre a pesquisa de campo em andamento, conclui-se que um estudo desta natureza é relevante por conduzir a formação de artistas e educadores por um território de prática artística teatral que contribui para a edificação de um conhecimento consolidado a partir da ação coletiva, da experimentação prática e elaboração reflexiva pelo estudo das relações sociais. (shrink)

I describe an octagon of opposition and equivalence developed by fourteenth-century logicians, in particular by Jean Buridan in his Summulae de dialectica. This «square» of opposition displays complex logical relations, one of which is not found in the traditional square of opposition. The octagon allows expression of three kinds of sentences: quantified modal sentences, oblique sentences, and sentences with quantified predicates. The octagon shows that medieval logicians were working with a logic of relations, an identity logic, and a modal logic (...) not unlike the logic of our own day. (shrink)

I present some ideas from medieval thinkers concerning sentences which subject term has no reference and as kif those sentences can admit truth values. I present the ideas of William of Ockham, Jean Buridan and Albert of Saxony, from the nominalist side, and Vicente Ferrer exposing the moderate realism. Then we present two New Spain thinkers, Alonso de la Veracruz and Tomas de Mercado.

Resenha de FREUD, S.. O infamiliar / Das Unheimliche, seguido de O Homem da Areia. Trad. Ernani Chaves e Pedro Heliodoro Tavares; e Romero Freitas. Belo Horizonte: Autêntica.

O presente artigo trabalha com dois autores que oferecem importantes contribuições para seus respectivos campos de estudo. Porém algo mais os aproxima: pretendemos apresentar os parentescos possíveis entre a Filosofia da Ciência desenvolvida por Thomas S. Kuhn e a Filosofia da Linguagem de Ludwig Wittgenstein. Cumpre, de início, apresentar rapidamente os conceitos fundamentais da Filosofia de Wittgenstein, notadamente ao que se refere a segunda parte de seus trabalhos, e dados biográficos que são relevantes para o entendimento de sua obra. (...) De maneira sumária, fazer o mesmo sobre os trabalhos de Kuhn para, finalmente, dadas as condições precedentes, fazer aparecer aproximações deste com os trabalhos de Wittgenstein. (shrink)

O artigo examina algumas passagens centrais para o esclarecimento dos desafios colocados pelo pensamento da normatividade em Espinosa. Neste artigo, Jean-Marie Beyssade oferece algumas indicações preciosas sobre como a reflexão de Espinosa no campo teórico acerca da normatividade imanente à ideia verdadeira (“a verdade é norma de si mesma e do falso”) fornece elementos que permitem iluminar seu esforço para pensar também no campo prático uma concepção de normatividade imanente, concepção esta que seria compatível com sua crítica radical à finalidade (...) externa e sua recusa de qualquer modelo exterior que condena o ser em nome do dever ser. (shrink)

El objetivo de este artículo es abordar el reciente problema del nexo entre realismo y fenomenología hermenéutica desde un enfoque específico: el diálogo entre el nuevo realismo de Markus Gabriel y algunas propuestas hermenéutico-fenomenológicas alemanas que se autocomprenden en términos realistas. Afirmo la hipótesis de que es posible un diálogo productivo entre estas propuestas, basado en una comprensión mínima del realismo como fundamentación ontológica viable. Para esto, en primer lugar mostraré el sentido del actual resurgimiento del realismo en el contexto (...) de la ontología continental contemporánea, situando su recepción, crítica e integración a propósito del ámbito de la fenomenología y hermenéutica recientes. En segundo lugar, analizaré la propuesta de nuevo realismo, que está implicada en la ontología de campos de sentido de M. Gabriel. Y, en tercer lugar, reseñaré las propuestas de Günter Figal, Anton Friedrich Koch y Tobias Keiling en su fundamento realista. Mediante este trabajo comparativo, concluiré afirmando que el diálogo entre ambas corrientes comparte una comprensión realista no reductiva a la cuestión del mundo exterior, que le permite entenderlo como búsqueda de cierto criterio de objetividad para lo que aparece sensiblemente con sentido, con el propósito de esclarecer por qué las cosas reales son dependientes de la interpretación (interpretables en general), pero independientes de interpretaciones individuales. (shrink)

Si en su “Discurso sobre las ciencias y las artes” (1750) y en su “Discurso sobre el origen de la desigualdad” (1755) –publicados en un solo volumen en esta colección– Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) fue sentando las bases de su pensamiento filosófico y social, el trabajo fundamental que acabó alumbrando el autor en el campo del pensamiento político fue “Del Contrato social”, publicado en 1762. Esta obra, en la que toman cuerpo las inquietudes políticas y la fe en la razón de (...) la corriente ilustrada, puede considerarse la fundadora del derecho político. Su análisis teórico de la soberanía de los Estados como producto de la voluntad general se fundamenta en un contrato por el que el individuo enajena su libertad natural a cambio de convertirse en ciudadano, recibir los derechos inalienables de igualdad jurídica e igualdad moral, y asegurar la libertad de todos los miembros de la sociedad. “Del Contrato social” es uno de los textos capitales para entender el nacimiento de las sociedades modernas. Traducción y prólogo de Mauro Armiño. (shrink)

Sebbene la questione della liceità della guerra non si ponga per Machiavelli, come non si pone per la maggior parte dei pensatori italiani del primo Cinquecento, la componente etica non è assente dalla riflessione machiavelliana nell’Arte della guerra. Infatti, accanto all’assunto tecnico della creazione di una milizia d’ordinanza e dei suoi vari modi di combattere in campo, strettamente legato peraltro ai requisiti politici di una repubblica virtuosa, fondamentali sono le esigenze etiche sia nelle qualità morali dei cittadini-soldati, sia nella virtù (...) dei comandanti, sia nella dirittura dei dirigenti politici che li reclutano e li impiegano nelle operazioni militari. È quanto può essere più particolarmente evidenziato nella parte introduttiva e in quella conclusiva del trattato. (shrink)

L'Essai sur la notion de théorie physique de Pierre Duhem est contesté et rejeté à la fois par ceux qui y voient une interpré­­tation apologétique de l'affaire Galilée et par ceux qui refusent d'y perce­voir un plaidoyer historique en faveur du phénoména­­lisme duhé­mien. Les uns et les autres négligent donc cette mo­­nographie au sein de l'œuvre duhémienne. Sans nier la portée apologétique de cet ouvrage, cet article entend démontrer qu'avec cet Essai, Duhem a surtout voulu établir, au niveau histo­rique, la (...) validité de sa position phénoménaliste dont la justesse philosophique avait déjà été démon­trée, selon lui, dans La théorie physique et ce avant même que toute l'argumen­tation historique de cette thèse ne soit ultérieurement déve­lop­­pée dans Le système du monde. Il apparaît alors que cet Essai s'intègre parfaitement, en amont comme en aval, dans l'inté­­gralité de l'œuvre duhémienne. ––– The Essai sur la notion de théorie physique by Pierre Duhem has been contested and rejected both by those who see it as an apologetic for the Galileo affair, but also by those who refuse to see in this essay an historical argument in favour of Duhem's phenomenology. However it would appear that both groups of critics have not taken sufficient notice of this monograph in Duhem's works. Without wanting to underestimate the apolo­getic intention of Duhem's assay, this article argues that the author desired to establish historically the validity of a pheno­menalist position. This is a position which the author considered to have been already philosophically established in La Théorie physique. These are the same historical arguments which were later to be developed in Le système du monde. It would appear that the Essai can be integrated seamlessly into the entire corpus of Duhem's work, developing previous arguments and establishing themes which were developed in later works. (shrink)

En el presente artículo describo un octágono de oposición y equivalencia desarrollado por lógicos del siglo XIV, especialmente por Jean Buridan en su Summulae de dialectica. Dicho �cuadro� de oposición ofrece relaciones lógicas muy complejas, alguna de las cuales no está presente en el cuadrado tradicional de oposición. El octágono nos servirá para expresar tres tipos de oraciones: oraciones modales cuantificadas, oraciones oblicuas y oraciones con cuantificación explícita del predicado. El octágono muestra que la lógica medieval del siglo XIV ofrece (...) ya una lógica de relaciones, una lógica de la identidad y una lógica modal comparable a la lógica de nuestros días. (shrink)

17 février 1600, sur le Campo dei Fiori à Rome, les soldats de l'Inquisition conduisent au bûcher Giordano Bruno. A cinquante-deux ans, il est condamné à mort après des années de procès pour avoir défendu la vision hérétique d'un univers infini, d'un ciel peuplé de cent mille soleils. Né à Nola, dans le sud de l'Italie, frère dominicain au couvent de Naples, Giordano Bruno s'enfuit une nuit de février 1576. Sa vie ne sera alors qu'une longue errance sur les routes (...) européennes. Partout ses dons exceptionnels séduisent les grands, mais ses idées liées à un irrésistible goût pour la provocation suscitent les foudres des autorités religieuses ou universitaires. Rattrapé à Venise par l'Inquisition, il sacrifiera sa vie à la vérité et refusera obstinément d'abjurer. Cette biographie, qui se lit comme un roman, rend hommage à celui qui, avant Galilée, fut un des premiers cosmologues modernes. Elle nous fait découvrir le destin d'un être d'exception, esprit rebelle victime des dogmes de l'Eglise. Cet ouvrage est aussi un fascinant voyage dans cette époque de la Renaissance italienne si décisive, qui vit naître la modernité. (shrink)

El estilo de la obra de Deleuze y la imagen del pensamiento que ayuda ésta a organizar sugieren constantemente al lector que para crear conceptos, tarea en la que Deleuze resume la esencia misma de la filosofía, resulta necesario seguir una «línea de brujería». Montar en la escoba de la bruja será equivalente a crear conceptos, pues sólo así se resistirá a la miseria del presente. Deleuze analiza un campo pre-individual y trascendental de singularidades en el que deberíamos incidir para (...) ofrecer al individuo nuevos modos de subjetivación. (shrink)

¿Cómo entender la contradicción de una filosofía que, a la vez que se autoproclama heredera legítima de la fenomenología, pretende liberarse de sus límites y abrir paso a la manifestación incondicionada? ¿Debemos sin más leer la obra de Jean-Luc Marion como una verdadera renovación de la fenomenología, tal como él y sus seguidores pretenden o, por el contrario, debemos leerla como pura teología independizada del movimiento fenomenológico? ¿Por qué sería la vía teológica la única salida posible de la crisis de (...) la metafísica contemporánea denunciada por Marion y, más aún, una vía necesaria? Para responder a estas y otras preguntas, el presente trabajo desarrolla algunas de las paradojas que surgen del giro teológico marioniano, distinguiendo dos maneras posibles de entender su _Kehre_: o bien como una _desviación_ que permite extender la fenomenología a nuevos campos, o bien como un regreso o vuelta atrás y abandono del proyecto fenomenológico. Por último, nos preguntamos si la ontología donadora gradual, propuesta por Marion, no permite pensar en una posible tercera vía, según la cual el pensamiento de Marion no sería ya una _fenomenología_, sino una _fansiología teológico gradualista_. (shrink)

Partindo de uma relevante premissa de Paulo Freire, a de que “a compreensão crítica do ato de ler […] não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”, o vertente artigo procura analisar os primeiros anos do processo de construção social de um (...) indivíduo-leitor, a saber, Vitor Silva Tavares, timoneiro, a partir de 1974, da histórica casa editora & etc. Com uma infância vivida num meio nada culto ou diletante, e tendo abandonado precocemente os estudos liceais, Vitor Silva Tavares acabou por tornar-se, contra toda a probabilidade, numa figura marcante do campo da edição literária em Portugal na segunda metade do século XX. Ganhando ele espessura de caso, trata-se aqui de reflectir, a partir de elementos obtidos através do recurso à história de vida do referido editor, como sob a colagem de diversos efeitos, socializações e acasos se foi produzindo um perfil singular de indivíduo, perfil esse onde a atividade da leitura ocupou um papel determinante, gerando predisposições mentais, desafios, condicionando a própria vida que Vitor Silva Tavares quis levar, dedicada à prescrição editorial, à mediação da leitura, transferindo para outros impressões que foram primeiramente suas. (shrink)

Con il titolo Dialogo con l’amore sono pubblicate le cinque lezioni e la conferenza pubblica che Jean-Luc Marion ha tenuto a Torino nel Novembre 2006 in occasione del primo ciclo seminariale della Scuola di Alta Formazione Filosofica. Jean-Luc Marion, professore di Filosofia alla Sorbona di Parigi, ha offerto nell’arco degli ultimi trent’anni contributi originali e spesso controversi nel campo della ricerca teologica e filosofica. Egli si situa lungo quella linea di pensiero inaugurata da Hei...

(Spanish) RESUMEN: La libertad absoluta postulada por Viktor Emil Frankl y Jean-Paul Sartre, la Shoah y la creencia en un dios omnipotente, bueno y justo parecen contradecirse. La pregunta por el sentido del sufrimiento de las víctimas del Holocausto (la verdadera catástrofe, el mayor crimen contra la humanidad), simbolizado por Auschwitz, y como punto de inflexión en la historia, es terriblemente dolorosa y parece no tener una respuesta filosófica ni teológica. A mi juicio, es importantísimo distinguir entre las víctimas inocentes (...) de la Shoah que perecieron y las víctimas inocentes que sufrieron un verdadero infierno y perdieron a sus seres queridos, pero que lograron sobrevivir. Ambas son víctimas, por supuesto, pero así como encontrarle un posible sentido al sufrimiento de las víctimas masacradas y gaseadas podría suponer un insulto a su sufrimiento y agonía –en especial, al horror que sufrieron los niños–, el horrible sufrimiento de los supervivientes pudo dar, tal vez, de alguna manera, un sentido a sus vidas después de la liberación de los campos de concentración y exterminio, ya fuera como voz, como protesta o como simple supervivencia. Frankl apuesta por un sentido último (que abraza el sentido del sufrimiento de las víctimas), y Sartre, aunque parezca no apostar por sentido alguno, volcó su vida al compromiso político después de la Segunda Guerra Mundial, y ello parece vislumbrar una minúscula pizca de sentido después de la barbarie. La filosofía de Frankl es un sí a la vida incluso en las situaciones más extremas, un grito casi nietzscheano que exalta el valor de la vida más allá de cualquier sufrimiento. Frankl, padre de la logoterapia y superviviente del Holocausto, abre una puerta a Dios al hablar de un dios inconsciente, una dimensión suprahumana y una fe incondicional, y define la religión como espiritualidad y como la búsqueda del hombre por el sentido último. Según Frankl, la libertad no se contradice con Dios, y la religión existe no a raíz de la barbarie, sino a pesar de la barbarie. El existencialismo sartreano es una filosofía de la libertad radical y de la responsabilidad. El hombre está condenado a ser libre. El ser humano es un ser en el que la existencia precede a la esencia. Somos totalmente responsables de lo que somos. Sartre afirma que la libertad humana es incompatible con Dios. En un mundo sin Dios, la moral la construyen los hombres, con sus propias decisiones y sus acciones, y la existencia y el sufrimiento de las víctimas no tienen sentido alguno. Sartre define al hombre como libertad, responsabilidad, angustia y contingencia. Frankl define al hombre como libertad, responsabilidad, espiritualidad y búsqueda de sentido. Con esta tesis me propongo entrar en la resbaladiza dimensión del dolor, la desesperación, el sentido y sinsentido del sufrimiento de las víctimas (teniendo presente los horrores de Auschwitz, que en teología y filosofía ha simbolizado desde la liberación de los campos la muerte de Dios y la muerte de la moral). Es verdad que no solo los hombres, mujeres y niños judíos fueron víctimas de la barbarie alemana, pero, como reza el mensaje de Elie Wiesel en la exposición permanente del Block 27 del Auschwitz-Birkeanu State Museum: "Not all victims were Jewish in this place, but all Jews were victims". La Shoah no es un episodio dentro de la Segunda Guerra Mundial, sino un punto de inflexión en la historia de la humanidad, y es una catástrofe que nos concierne a todos, hombres y mujeres judíos y no judíos, religiosos e irreligiosos, creyentes e increyentes, como seres libres, responsables y morales que somos –o que deberíamos ser. Muchas de las víctimas del Holocausto, en medio de la desesperación, entraron en las cámaras de gas orando, aferrándose a la esperanza de que ese final espeluznante no era un punto final. Con esta tesis no me propongo de ninguna manera responder a la eterna pregunta de si Dios existe o no, sino que propongo interpretar ese grito hacia Dios como un desesperado anhelo de esperanza. También me propongo encontrar una coherencia en las posturas de estos dos grandes pensadores para quienes la libertad y la responsabilidad definen al hombre: Frankl (quien apuesta por una dimensión suprahumana donde existe un sentido último en el que el sufrimiento de las víctimas tiene que tener algún sentido, aunque ese sentido sea completamente incomprensible en la dimensión humana) y Sartre (el existencialista ateo por excelencia, para quien el mundo, la existencia y el sufrimiento son absolutamente contingentes). En el primer capítulo expongo la logoterapia y el existencialismo sartreano: describo las tres dimensiones del hombre y las tres búsquedas de sentido propuestas por Frankl, y expongo las cinco consecuencias de "l'existence précède l'essence", centrándome en la libertad y la responsabilidad, y hablo del suicidio. El segundo capítulo está dedicado al dios inconsciente frankleano, la dimensión suprahumana, la búsqueda por el sentido último y la fe incondicional. En el tercer capítulo ilustro la libertad sin Dios sartreana, la ontología sartreana, el ateísmo sartreano y el humanismo sartreano, y hablo sobre la responsabilidad, la mauvaise foi, la contingencia, la situation y la angustia. El cuarto capítulo es necesariamente histórico (sin dejar de ser filosófico): me pregunto por la muerte de Dios después de Auschwitz, argumento y defiendo la unicidad del Holocausto (la Shoah es un punto de inflexión en la historia de la humanidad), describo las masacres antes de los campos de exterminio (Einsatzgruppen, Ordnungspolizei y Wehrmacht), el gigantesco complejo de Auschwitz (Stammlager, Auschwitz-Birkenau y Monowitz-Buna), reflexiono sobre Dios y el mal (centrándome en los niños de Auschwitz), describo los días de Frankl en Auschwitz, hablo de Dios como esperanza, de la inmortalidad y la escatología, de la crueldad de Dios, de la relación entre el cristianismo y el antisemitismo, del islam y el antisemitismo, critico el silencio de Dios, hablo de la muerte de Dios y del juicio contra Dios. En el quinto capítulo expongo la moral frankleana (una moral que atañe al hombre y no a Dios), basándome en su teoría del amor y en su única obra de teatro (Synchronisation in Binkerwald), y la moral sartreana (una moral que atañe a una humanidad sin Dios), recordando a Dostoyevsky, analizando la famosa cita de Garcin en Huis clos "L'enfer, c'est les Autres", criticando el marxismo de Sartre y cuestionando (con la mirada de Frankl y Sartre) el verso de Brecht "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral"; al final del capítulo incluyo una reflexión propia y las críticas frankleana y sartreana sobre la impunidad de los verdugos y colaboradores después del Holocausto (con el permiso de Dios). Después de la Conclusión, añado un Apéndice sobre las vidas de Frankl y Sartre, para poder entender mejor su obra. PALABRAS CLAVE: logoterapia, existencialismo sartreano, búsqueda de sentido, libertad, responsabilidad, moral, angustia, sufrimiento, supervivientes, víctimas, contingencia, espiritualidad, religión, Dios, esperanza, antisemitismo, culpa, Auschwitz, Holocausto, Shoah. /// (English) ABSTRACT: The absolute freedom defended by Viktor Emil Frankl and Jean-Paul Sartre, the Shoah and the belief in an omnipotent, benevolent and just God seem to contradict each other. The question of the meaning of the victims' suffering of the Holocaust (the true catastrophe, the biggest crime against humanity), simbolised by Auschwitz and as a turning point in History, is terribly painful and doesn't seem to have an answer. In my opinion, it's crucial to distinguish between the innocent victims of the Shoah who perished and the innocent victims who sufferend a real hell and lost their loved ones, but managed to survive. Both are victims, of course, but just as finding a possible meaning to the suffering of the massacred and gassed victims could result in an insult to their suffering and agony –especially to the horror that the children suffered– the gigantic suffering of the survivors could, maybe, somehow, give a meaning to their lives after the liberation of the concentration and extermination camps, either as a voice, as a protest, or as a simple survival. Frankl believes in an ultimate meaning (that embraces the meaning of the victims' suffering), and Sartre, even if it appears not to embrace any meaning, turned his life to political engagement after War World II, and that attitude seems to give a tiny glimpse of meaning after the barbarity. Frankl's philosophy says yes to life even in the most extreme situations, and it's a Nietzschean-like scream that exalts the value of life beyond any monstrous suffering. Frankl, the father of logotherapy and a Holocaust survivor, opens a door to God when he talks about an unconscious God, a supra-human dimension and an unconditional faith; he defines religion as spirituality and as man's search for ultimate meaning. According to Frankl, freedom is not contradictory with God, and religion exists not because of the barbarity but in spite of the barbarity. Sartrean existentialism is a philosophy of radical freedom and responsibility. Men are condemned to be free. We are beings where the existence precedes the essence. We are completely responsible of what we are. Sartre argues that human freedom is incompatible with God. In a godless world, morality is constructed by people, with their own choices and actions, and human existence and the suffering of the victims don't have any meaning. Sartre defines man as freedom, responsibility, Angst and contingency. Frankl defines man as freedom, responsibility, spirituality and search for meaning. With this dissertation I attempt to enter in the slippery dimension of the pain, despair, meaning and meaninglessness of the victims' suffering (having in mind the horrors of Auschwitz, that in theology and in philosophy have simbolised, since the liberation of the camps, the death of God and the death of morality). It's true that not only Jewish men, women and children were victims of the German barbarity, but, as Elie Wiesel's message from the permanent exhibition from Block 27 of the Auschwitz-Birkeanu State Museum reads: "Not all victims were Jewish in this place, but all Jews were victims". The Shoah is not an episode inside War World II, but a turning point in the history of humankind, and a catastrophe that embraces us all, Jewish and not not Jewish men and women, religious and not religious, believers and not believers, as the free, responsible and moral beings that we all are –or that we should be. A lot of the victims, in the midst of their desperation, entered into the gas chambers praying, holding to the hope that their horrifying end was not the ultimate end. With this dissertation I do not attempt to answer the eternal question of the existence of God, rather, I will try to interpret that scream to God as a longing for hope. I also intend to find a coherence between the thought of these two great thinkers for whom freedom and responsibilty define man: Frankl (who argues that there is a suprahuman dimension where an ultimate meaning exists and where the victims' suffering has to have a meaning, even if this meaning is completely incomprehensible in the human dimension) and Sartre (the atheist existentialist par excellence, for whom the world, human existence and suffering are absolutely contingent). In the first chapter I expose logotherapy and Sartrean existentialism: I describe the three dimensions of man, the three searches for meaning, the five consequences of "l'existence précède l'essence" and I speak about suicide. The second chapter delves into the unconscious God, the supra-human dimension, the ultimate meaning and the unconditional faith. In the third chapter I expose the freedom without God defended by Sartre, Sartre's ontology, Sartre's atheism, Sartre's humanism, and his ideas about responsibility, mauvaise foi, contingency, situation, and Angst. The fourth chapter is necessarily historical (while being philosophical too): I wonder about the death of God after Auschwitz, I argue and defend the uniqueness of the Holocaust (the Shoah is a turning point in the history of humankind), I describe the massacres before the extermination camps (Einsatzgruppen, Ordnungspolizei y Wehrmacht), the gigantic Auschwitz camp complex (Stammlager, Auschwitz-Birkenau y Monowitz-Buna), I reflect on God and evil (focusing on the children of Auschwitz), I describe Frankl's days in Auschwitz, I talk about God as hope, about immortality and escathology, I discuss God's cruelty, the relationship between Christianity and antisemitism and Islam and antisemitism, I question the silence of God, and I talk about the death of God and about the trial against God. In the fifth chapter I talk about the Franklean morality (a morality that concerns man and not God), on the basis of his love theory and his only work of theater (Synchronisation in Binkerwald), and the Sartrean morality (a morality that concerns a humanity without God), remembering Dostoyevsky, analysing Garcin's famous quote in Huis clos "L'enfer, c'est les Autres", crticizing Sartre's marxism and questioning (with Frankl's and Sartre's eyes) Brecht's verse "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral"; at the end of the chapter I include my own reflection (and Frankl and Sartre's critique) about the impunity of the executioners and collaborators after the Holocaust (with God's permission). After the Conclusion, I add an Appendix about the lives of Frankl and Sartre, which helps understanding better their work. KEYWORDS: logotherapy, existentialism, search for meaning, freedom, responsibility, morality, Angst, suffering, survivors, victims, contingency, spirituality, religion, God, hope, antisemitism, guilt, Auschwitz, Holocaust, Shoah. (shrink)

São muitas as abordagens do fenômeno religioso surgidas nos últimos dois séculos. Algumas recorrem aos métodos elaborados pelas ciências humanas, sobretudo a historiografia, a sociologia, a etnologia/antropologia, a psicologia e a fenomenologia. Outras tratam a religião numa perspectiva filosófica, como se pode ver nos grandes autores que, sobretudo a partir do século XIX, se consagraram à elaboração de uma filosofia da religião. Nas últimas décadas, com a renovação da filosofia hermenêutica, novas leituras da religião têm surgido, renovando profundamente esse campo (...) do saber. O texto aqui proposto apresenta alguns elementos da grande síntese do filósofo luxemburguês Jean Greisch, pouco conhecido no Brasil, mas cuja contribuição ao estudo da religião é original, privilegiando uma hermenêutica da passagem. Após uma breve apresentação de sua obra consagrada à filosofia da religião, serão apresentados os cinco “paradigmas” dos estudos da religião segundo ele: o especulativo, o crítico, o fenomenológico, o analítico e o hermenêutico, o último seguido pelo próprio autor. (shrink)

Resumen Me propongo aclarar la noción de “fenómeno” de Jean-Luc Marion y su relación con la categoría de “fenómeno saturado”. Para ello discutiré las interpretaciones de algunos comentaristas que advierten tensiones entre la primera y la segunda tópica del fenómeno.I aim to clarify Jean-Luc Marion’s notion of “phenomenon” and its relationship with the category of “saturated phenomenon”. To this end I discuss the interpretations of some commentators who point out tensions between the first and the second topic of the phenomenon (...) presented. (shrink)

O artigo examina a “guerra das imagens” na contemporaneidade, a partir da reflexão estética de Jean Baudrillard. Mostra que para Baudrillard a imagem hegemônica na sociedade da simulação total, é o simulacro: imagens planas; sem enigma, sem mistério; sem face oculta; nos termos do autor. Partindo desse diagnóstico, o texto conjectura se nessa sociedade hiper-real, é possível, ainda, produzir uma imagem de resistência, uma imagem que “force o pensamento”, no sentido de Gilles Deleuze. Por fim, afirma-se que é no campo (...) da educação e da produção artística que se pode desenvolver a percepção sensível, de modo a permitir a seleção das imagens, no reconhecimento de suas diferenças. Para tanto, analisa-se fotografias de Nan Goldin, Ana Mariani, e do próprio Jean Baudrillard; além de videoinstalações, entre outras obras. (shrink)

ABSTRACT This article will examine the ways in which de-personalization of consciousness constitutes an unavoidable reading clue in order to understand the existential phenomenological conception of human freedom championed by Jean-Paul Sartre. Thus, the study of The Transcendence of the Ego, and of Being and Nothingness, among a few other of Sartre's writings from the thirties, will allow the reader to discover that the consciousness as an impersonal transcendental field is built as an onto-phenomenological foundation for the full assertion of (...) human freedom. Man is only free, by definition, when he is capable of exiling the ego from consciousness. RESUMEN En este artículo se examina cómo la despersonalización de la conciencia constituye una pista de lectura ineludible a efectos de comprender la concepción fenomenológico-existencial de la libertad humana defendida por Jean-Paul Sartre. Así, el estudio de La trascendencia del Ego, de El ser y la nada, entre otros escritos sartrianos del treinta, nos permitirá descubrir que la construcción de la conciencia como campo trascendental impersonal se erige a manera de fundamento onto-fenomenológico para la afirmación plena de la libertad humana. Exilando al yo de la conciencia, el hombre es, por definición, libre. (shrink)

El presente artículo pretende abordar la recepción practicada por Marion del neoplatonismo agustiniano y dionisiano al interior de su fenomenología de la donación. Sirviéndonos del estudio de Josef Koch sobre las notas distintivas de estos dos tipos de neoplatonismo, sostenemos, a modo de hipótesis general, que en la propuesta de Marion se pone en juego un sincretismo fenomenológico en el que ambas tradiciones cooperar para formular lo que denominamos un “lenguaje de la saturación” como modo de nombrar fenómenos que exceden (...) el campo de los objetos y su certeza metafísica. Este intento de unificar ambas tradiciones del neoplatonismo presenta dos momentos. Por un lado, los estudios marionianos sobre la noción dionisiana de alabanza en _L’idole et la distance_ (1977) y en _De surcroît_ (2001). Por el otro lado, la lectura marioniana de Agustín en _Au lieu de soi_ (2008). Esta profundiza el problema de la alabanza como hilo conductor del neoplatonismo cristiano, a la vez que amplía dicha propuesta retomando el concepto agustiniano de _confessio_ y el vocablo _idipsum_. (shrink)

El presente artículo pretende abordar la recepción practicada por Marion del neoplatonismo agustiniano y dionisiano al interior de su fenomenología de la donación. Sirviéndonos del estudio de Josef Koch sobre las notas distintivas de estos dos tipos de neoplatonismo, sostenemos, a modo de hipótesis general, que en la propuesta de Marion se pone en juego un sincretismo fenomenológico en el que ambas tradiciones cooperar para formular lo que denominamos un “lenguaje de la saturación” como modo de nombrar fenómenos que exceden (...) el campo de los objetos y su certeza metafísica. Este intento de unificar ambas tradiciones del neoplatonismo presenta dos momentos. Por un lado, los estudios marionianos sobre la noción dionisiana de alabanza en L’idole et la distance (1977) y en De surcroît (2001). Por el otro lado, la lectura marioniana de Agustín en Au lieu de soi (2008). Esta profundiza el problema de la alabanza como hilo conductor del neoplatonismo cristiano, a la vez que amplía dicha propuesta retomando el concepto agustiniano de confessio y el vocablo idipsum. (shrink)

A pesar de la relevancia que ganó el pensamiento de Jean-François Lyotard con la publicación de La Condition postmoderne (1979), solo un pequeño número de publicaciones académicas han abordado sus primeras propuestas en el campo de la estética. Este artículo pretende contribuir a la tarea de enmendar semejante error. Para ello se propone una aproximación general y sistemática a sus primeros usos del concepto de figura, comenzando por sus precedentes e influencias y concluyendo con la afirmación de que la estética (...) de Lyotard no expone una mera filosofía de las artes o una filosofía de la percepción, sino una auténtica ontología. Para facilitar la comprensión de esta cuestión, se abordarán algunos de sus conceptos más complejos, como el de figura-matriz, y se harán pequeñas aproximaciones a la producción de artistas como Joan Fontcuberta y Peter Tscherkassky, cuya obra explicita el tema central de este artículo: la poética, la política y la ontología de la figura. (shrink)

El artículo presenta una reconstrucción del método del psicoanálisis existencial sartriano especificando su finalidad, campo de aplicación, y provee un análisis interpretativo de su necesidad dentro del desarrollo de la ontología sartriana. Se defenderá que la meta del psicoanálisis existencial es el acaecimiento de la reflexión pura, la cual abre la posibilidad del reconocimiento del proyecto fundamental y la conversión existencial. El análisis se basa en una lectura de El ser y la nada que toma como concepto central a la (...) noción de “deseo”. (shrink)

In Resisting Reality: Social Construction and Social Critique, contemporary feminist philosopher Sally Haslanger claims that the reality of race and gender is built on unjust social structures and must be resisted. Meanwhile, contemporary social theorist Gayatri Chakravorty Spivak extends the term ‘subaltern’ to Third World Asian women who were rendered inarticulate by centuries of oppressive masculinist, imperialist, and colonial rule. This article examines how a metaphysics of resistance, culled from philosophy and postcolonial studies, can contribute to expanding postcolonial feminist theologizing.

This research explores the contextual approach within Christian-Jewish religious education, addressing a notable gap in existing literature and offering fresh insights into the application of the Contextual Teaching and Learning (CTL) model within Christian contexts. Through a qualitative literature study employing a three-step methodology, including an in-depth analysis of Deuteronomy 11:19–20, this study reveals that this biblical text provides both educational guidance and theological significance, serving as a foundational support for the CTL model in Christian-Jewish religious education. The integration of (...) digital media into biblical sources holds promise for future research, while the central challenge lies in harmonising life experiences and empirical phenomena with biblical reflections to seamlessly integrate inquiry processes and pedagogical phases, with potential avenues for further exploration in scripture models endorsing CTL. This research provides valuable insights for educators, parents and policymakers in Indonesia and beyond, advancing educational research in contextualised teaching models within religious education.Contribution: This article demonstrates that the CTL model in the digital era has the potential to revolutionise religious education and profoundly impact learners, making it a significant scientific contribution in the context of Christian-Jewish religious education. (shrink)

RESUME Jean-Paul Sartre débute comme dramaturge durant la Seconde Guerre mondiale alors qu'il est prisonnier de guerre en Allemagne, dans un camp de 25.000 détenus. Durant sa captivité, le philosophe écrit une pièce de théâtre réunissant des victimes et leurs bourreaux, des juifs, des prisonniers et des allemands. Bariona est la toute première pièce de Sartre et elle restera une référence pour le théâtre de situations que l'auteur ne cessera de réaliser pendant toute sa vie. Traditionnellement la pensée sartrienne est (...) analysée, dans un premier temps, sous le prisme de la philosophie abstraite et individualiste dont L'être et le néant est l'expression fondamentale, puis, dans un second temps, après la Seconde Guerre mondiale, à travers le marxisme dont la Critique de la raison dialectique serait le principal ouvrage. L'objectif essentiel de cet article est de mettre à l'épreuve cette idée en analysant les concepts de l'homme seul et de la collectivité dans la première pièce dramaturgique de Sartre. On verra que l'interprétation que divise la pensée de Sartre en deux n'est pas si juste. RESUMO Jean-Paul Sartre estreia como dramaturgo durante a Segunda Guerra Mundial, quando é feito prisioneiro de guerra na Alemanha em um campo de concentração com outras 25 mil pessoas. Durante seu cárcere, o filósofo escreve uma peça de teatro reunindo vítimas e seus algozes, judeus e alemães. Bariona é a primeira peça de Sartre e permanecerá a referência do teatro de situações que o autor continuará a perseguir por toda a vida. Tradicionalmente, o pensamento sartriano é considerado, em um primeiro momento, sob o prisma da filosofia abstrata e individualista, que teria na obra O ser e o nada a expressão fundamental; em seguida, em um segundo momento, depois da Segunda Guerra Mundial, o é por meio do marxismo, do qual a Crítica da razão dialética seria a obra principal. O objetivo fundamental do presente artigo é o de colocar à prova essa ideia, analisando os conceitos de homem solitário e de coletividade na primeira peça de teatro de Sartre. Veremos que a interpretação que divide o pensamento de Sartre em dois não é, com efeito, justa. (shrink)

BackgroundHumanitarian crises and emergencies, events often marked by high mortality, have until recently excluded palliative care—a specialty focusing on supporting people with serious or terminal illness or those nearing death. In the COVID-19 pandemic, palliative care has received unprecedented levels of societal attention. Unfortunately, this has not been enough to prevent patients dying alone, relatives not being able to say goodbye and palliative care being used instead of intensive care due to resource limitations. Yet global guidance was available. In 2018, (...) the WHO released a guide on‘Integrating palliative care and symptom relief into the response to humanitarian emergencies and crises’—the first guidance on the topic by an international body.AimsThis paper argues that while a landmark document, the WHO guide took a narrowly clinical bioethics perspective and missed crucial moral dilemmas. We argue for adding a population-level bioethics lens, which draws forth complex moral dilemmas arising from the fact that groups having differential innate and acquired resources in the context of social and historical determinants of health. We discuss dilemmas concerning: limitations of material and human resources; patient prioritisation; euthanasia; and legacy inequalities, discrimination and power imbalances.ImplicationsIn parts of the world where opportunity for preparation still exists, and as countries emerge from COVID-19, planners must consider care for the dying. Immediate steps to support better resolutions to ethical dilemmas of the provision of palliative care in humanitarian and emergency contexts will require honest debate; concerted research effort; and international, national and local ethical guidance. (shrink)

Este ensaio tem como objetivo afirmar a leitura e a escrita enquanto processo ativo tradutório, por meio da reimaginação do Texto de Partida As cidades invisíveis, redigido em 1972 pelo autor italiano Ítalo Calvino. O ensaio é tecido mediante a noção de fragmentos, tal como entendido por Tavares, em que a escrita se constitui como uma experimentação do pensamento. Toma como ponto de partida as pistas deixadas pelo viajante Marco Polo, na obra de Calvino, a qual foi lida e (...) reinventada pelos acadêmicos do Curso de Pedagogia de uma Instituição de Ensino Superior localizada no interior do Rio Grande do Sul. Um Roteiro de Procedimentos Escrileitores – escritura e leitura – das Cidades de Calvino foi disponibilizado aos estudantes, tendo como proposição mostrar nove regras, cujo objetivo consistiu em servir à operação tradutório-inventiva. A partir delas, os estudantes arriscaram uma leitura ativa e uma escritura viva, ou seja, uma escritura tradutória, que não visa à recuperação literal do texto, mas privilegia uma escrileitura inventiva e traduções-reinvenções. Como aporte teórico, o texto aproxima-se do pensamento da diferença, de Roland Barthes, de Gilles Deleuze, além das teorizações da tradução literária propostas por Haroldo de Campos. Trata-se de experimentar a prática da leitura e o ensaio da escrita gerando novas interpretações ao Texto de Partida. Nesse sentido, ler-e-escrever configuram-se como uma prática aberta, jamais definitiva e tampouco estática. Em síntese, o texto propõe defender que os Textos de Partida são sempre fisgados pelos processos tradutórios e, por isso, novamente reinventados via leitura e escrita em Textos de Chegada. Palavras-chave: Tradução. Recriação. Pedagogia. Educação. (shrink)

Amidst expanding interest in local food and agriculture, food banks and allied organizations across the United States have increasingly engaged in diverse gleaning, gardening, and farming activities. Some of these programs reinforce food banks’ traditional role in distributing surplus commodities, and most extend food banks’ reliance on middle class volunteers and charitable donations. But some gleaning and especially gardening and farming programs seek to build poor people’s and communities’ capacity to meet more of their own food needs, signaling new roles (...) for some food banks in promoting community food security and food justice. This article reports the results of a national survey and in-depth case studies of the ways in which food banks are engaging in and with local agriculture and how this influences food banks’ roles in community and regional food systems. The patterns it reveals reflect broader tensions in debates about hunger relief and food security. (shrink)

Peace is possible even though it is always interspersed with its absence. Necropolitical systems hinder peace. The dissociation of the subject, preventing the action of selective force in the face of obstruction of human potential, makes it a-critical, unable to find overcoming strategies. It is the integration of human multidimensionality providing the expression of the potential and action of selective force that can lead the subject to critical reflection and awareness that enables them to create strategies against hegemonic. Knowledge and (...) knowledge carry an axiological burden; values are learned and taught. The way out is in education. Hope and indignation for her absence is a challenge to the whole educational process. The proposals of Espinosa and Rolando Toro Araneda, in dialogue with Ferdinand Röhr and Paulo Freire, constitute philosophies that point out the conditions of possibility with which, not accepting any educational process, strategies are created whose challenge is to educate for peace. In this context, the article proposes to reflect on epistemic-ethical proposals that contribute to peace. (shrink)